terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Copacabana, um brinde a 2014


Um pouco do réveillon pelo mundo

A virada do ano em diversos países tem as suas marcas próprias: simpatias, cores, uma ceia adstrita a ingredientes, digamos, mágicos, que tragam bons presságios. Mas, afinal de contas, qual é a receita infalível para esse momento tão festejado? Na Itália, por exemplo, é costume colocar nas janelas objetos antigos e, assim, dar ênfase à transição, ao dualismo ano velho & ano novo; antepastos são preparados e degustados na noite da virada, simbolizando a fartura.

Na Escócia as pessoas de uma forma geral comemoram - acreditem -  beijando a boca de desconhecidos e a comida preferida é a torta de carne.

Na Áustria as pessoas jogam  chumbo derretido em um pote com água exatamente às 00h. As imagens, figuras, decorrentes desse ato viram amuletos que trazem sorte para todo ano novo que começa. E por aí vai.

No Irã, o réveillon segue o calendário persa e por isso é comemorado no dia 24 de março numa festa denominada Noruz e rituais próprios.

No Brasil, neste caldeirão de costumes, vestir-se de branco, colocar uma moeda na carteira e comer lentilha na ceia já caiu na concepção do povo. E vai resistindo.

Assim é nos melhores lugares para passar o reveillon no mundo, a começar por Sydney, na Austrália, Barcelona, Berlim, Paris, Londres, Amsterdam, Edimburgo, na Escócia, New York City e é claro,  Copacabana

Copacabana, um brinde a 2014 

Copacabana e o espetáculo pirotécnico. Foto hostelbookers
O réveillon  de Copa foi uma invenção, podemos dizer, dos praticantes do Candomblé, quando lá pelas décadas de 70 e 80, vários grupos se estendiam ao longo da praia entoando cânticos, rezas e apresentando algumas danças, num culto a Iemanjá, com um grande número de adeptos e uma extensa multidão que crescia a cada ano e que ali observava esse espetáculo. Em 1992, o então prefeito, César Maia, percebendo o apelo político e publicitário do evento que já reunia perto de 1 milhão de pessoas, passou a usá-lo como um acontecimento da Prefeitura, com mega shows, holofotes e muito barulho. Mas como dispersar uma multidão tão grande?
Organizou-se um show com Jorge Benjor e Tim Maia e cuja função era reter a grande multidão que ia embora após a queima de fogos. Deu certo. O Réveillon com mega shows consolidou-se.
No ano seguinte com show de  Rod Stewart houve um recorde de público e a grande multidão dispersou-se por cerca de três horas.
A caminho de Copa. O anúncio da grande festa

Os empresários Ricardo Amaral e Mariu's criaram  essa queima de fogos, ao lado da então saudosa cascata do Meridien, indo dos 8 a 10 minutos e saltando para cerca dos dezesseis atuais nas valsas ali dispostas..
Mais que um espetáculo pirotécnico, uma atração turística que desencadeia uma ocupação integral e plena da hotelaria local, um evento que espera este ano cerca de 2 milhões de pessoas, agora mais organizado e que se sobressai no mundo ... que não acabou...que segue, firme e forte.
Copacabana... um brinde a 2014.






Vejamos algumas sequências da virada 2014:


A galera  na Belford Roxo, a rua mais animada de Copa 
A hora da virada

Na Rua Belford Roxo ,integrantes da Banda do Lido
encarregaram-se desde o início da tarde de impulsionar
turistas e visitantes em direção à orla  











sábado, 21 de setembro de 2013

40ª Festa Nacional do Porco no Rolete 2013, Toledo, Paraná

1.--Porco no Rolete.Qualidade e tradição em Toledo
Cerca de trinta mil pessoas são esperadas para a  edição da 40ª Festa Nacional do Porco no Rolete que acontece neste domingo, 22 de setembro na sede do Clube de Caça e Pesca da importante cidade de Toledo, oeste do Paraná.


Há eventos análogos em municípios do Estado, como Itambé, Assis Chateaubriand, Itambaracá e muitos outros face ao expressivo plantel de suínos e às raízes gastronômicas trazidas pelos imigrantes alemães que deram origem a essas manifestações. Itambé, a 42 km de Maringá, também promoveu no dia 1º de setembro uma festa semelhante mas a fama dessa cidade fica por conta do Carneiro de Sol ao Fogo de Chão.


2.-- Um evento consagrado
No entanto,é em Toledo que a Festa Nacional do Porco no Rolete tomou corpo, teve uma grande projeção e agora, por iniciativa do Executivo municipal, acaba de se tornar um Patrimônio Cultural, pelas peculiaridades com que é preparado, pela tradição e pela projeção internacional que adquiriu -- poderia até ser um evento geminado com o lendário Leitão da Bairrada em Portugal -- e cujo número de adeptos não para de crescer.


Na essência da Festa há três concursos: o do melhor porco assado, o do melhor recheio e o do melhor estande. Como vimos em outra postagem, acontece em 130 estandes no Clube de Caça e Pesca de Toledo,onde surgiu originariamente na década de 70, exatamente em 1974, quando um grupo de amigos, naquelas conversas de bar que não são levadas muito a sério, mas que neste caso surtiu um grande proveito, ou seja, fez nascer um dos maiores eventos da gastronomia do oeste paranaense. Foi quando o agricultor Celeste Vivian foi desafiado a assar um porco inteiro num espeto, uma espécie de rolete sempre movido manualmente por uma manivela, dando ao assado uma uniformidade nesse processo. E deu certo.

E quanto aos temperos básicos? há várias versões,detalhes, pormenores, enfim, é uma competição de assadores, ninguém quer abrir a guarda. Há quase uma unanimidade de que basta sal, pimenta do reino, alho, manjerona, um pouco de água e vinho seco. Simples, não! O fato é que, no final, como por exemplo neste ano, trinta mil pessoas vão ser beneficiadas. Com um leitão perfeito... uma iguaria dos deuses... num palco chamado Toledo, Paraná.

Crédito imagens:1.facebook.com; 2.www.facedanoticia.com.br



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Petrópolis ao compasso da tarantella, sabores e cores da Itália

Se já é salutar subir a serra e ver Petrópolis do jeito que é, imagine num cenário tipicamente italiano que se descortina. Refiro-me à 4ª edição da Serra Serata e de volta ao Palácio de Cristal.
O Palácio de Cristal, o palco da Serra Serata

Inicialmente as comemorações em homenagem à colonização italiana que acabam de completar vinte anos levavam o nome de Festa d'Itália e era intercalada entre o Palácio de Cristal, onde nasceu, o bairro Cascatinha e a Praça da Liberdade. Somente no ano de 2010, após ser batizada como Serra Serata, adquiriu uma nova marca, um novo desenho e cujo significado literal se traduz por uma forma festiva a um período de noite -- serata -- e um espaço geográfico que é a própria identidade em que Petrópolis se insere, a serra, daí, Serra Serata

A Itália em Petrópolis
Na edição anterior - 2012 - que aconteceu na Praça da Liberdade e o seu entorno, teve num dos seus  dias a presença de Jerry Adriani, um ícone da MPB e da Jovem Guarda, dos anos 60. No entanto, se por um lado a atuação de um cantor dá um acréscimo ao evento, com a sua interpretação, aliás, nesse caso, com mérito, num italiano impecável, por outro lado, a meu ver, não condiz com uma manifestação folclórica. A não ser que ele fique no meio da tarantella no papel de cantor central,conduzindo a própria dança. Uma massa de visitantes acaba por confundir e mensurar as estimativas, a frequência, entre aqueles que estão ali para vivenciar uma festa no melhor estilo italiano e suas tradições e os que vão unicamente ver os cantores que se apresentam.
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A Serra Serata é uma singular homenagem aos colonos italianos que vieram trabalhar nas primeiras fábricas de Petrópolis. Estima-se hoje que cerca de um terço da população local, já pela 5ª geração, são descendentes desses primeiros emigrantes.
A quarta edição da Serra Serata -- a festa italiana de Petrópolis --  a exemplo da irmã local, a alemã Bauernfest, tambem vem se solidificando como mais uma marca registrada da aconchegante cidade serrana que ostenta uma posição invejável no cenário cultural e turístico do país. Pra se ter uma ideia, no período da festa, de 18 a 22 de setembro, os hotéis no centro e arredores  -- mesmo faltando uns dez dias para o seu início -- já estão com mais de 90% de ocupação comprometida. No entanto quem pretende passar lá um fim de semana e curtir a festa em toda a sua plenitude, os distritos de Itaipava, Pedro do Rio e Secretário dispõem de uma generosa rede hoteleira.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

XVI Bienal do Livro, Rio 2013

A novidade desta edição, digamos, fica por conta dos novos espaços temáticos, muitos lançamentos, mais de uma centena de debates, bate-papos, vinte e sete autores estrangeiros, como, por exemplo, os americanos Corey May, roteirista de games eletrônicos como Assassin's Creed e James C. Hunter (autor de O Monge e o Executivo) e o espanhol Allan Percy ( Nietzche para Estressados ). E,como nas versões anteriores, o Café Literário, Encontro com Autores e Conexão Jovem.
A Bienal é um evento consagrado não só no mercado editorial como também no cenário do turismo. Com 30 anos de história e sempre levado a efeito, no Rio, nos anos ímpares, a Bienal do Livro teve a sua primeira edição em 1983 e divide as suas edições entre as capitais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Neste ano o público jovem está contemplado com o chamado Acampamento na Bienal onde é possível estar frente a frente e bater papo com grandes autores, sobre tecnologia e cultura de convergência, uma espécie de alquimia virtual, o livro que vira filme, que vira game, site etc.
Os pequenos leitores tambem ficarão bastante motivados pelas inúmeras opções que vão encontrar e entre elas um espaço  próprio, como o Planeta Ziraldo, em uma homenagem ao consagrado cartunista e com espetáculos diários, adaptados de textos de sua autoria e apresentados pelo grande protagonista Menino Maluquinho.
É claro que o Riocentro, onde a Bienal acontece é longe do centro da cidade e o transporte coletivo pra lá é diminuto e demorado, cerca de 2 horas, porém um esforço -- não um sacrifício -- que é compensado pelo conteúdo lá existente; e até que um centro de convenções seja construído aqui nas margens da baía de guanabara, o Riocentro é o único espaço ainda que comporta uma mostra do tamanho que é a Bienal do Livro.
Adultos e crianças tem ali, até o dia 8 de setembro, no âmago da XVI Bienal do Livro Rio 2013, uma oportunidade única de ter um contato direto com os seus autores favoritos, de participar das inúmeras atrações paralelas e diárias e, ainda, espaços e motivos para, motivados, se ocuparem e fazerem uma imersão pelo espetacular mundo dos livros e que este ano presta uma homenagem à Alemanha que, aliás, tem lá um espaço generoso e digno de ser visto. E então !!! É ir e conferir.

sábado, 29 de junho de 2013

Petrópolis respira as cores da Alemanha

Como não poderia deixar de ser, é gratificante subir a serra para apreciar de perto as tradições alemãs em Petrópolis e sentir a plenitude de um evento que já é uma marca registrada da cidade -- a BAUERNFEST -- este ano em sua 24ª edição, indo de 28 de junho a 7 de julho.

Um verdadeiro Burgo alemão en torno do Palácio de Cristal, o desfile e apresentações de danças das delegações folclóricas locais e vindas do Sul do País,este ano inovando com a introdução de um carro temático - uma espécie de abre-alas - e a presença da gastrononia germânica e da cerveja, marcando a volta da Cervejaria Bohemia à cidade, são, por si só, um motivo mais que suficiente para visitar Petrópolis  neste período em meio a um clima germânico que ali se debruça, à sua espera. Eu e mais a turma, liderada pela Bianca Coutinho, num total de 46 adeptos dessa festa estaremos lá neste domingo,30 de junho.
É Petrópolis respirando as cores da Alemanha. Vá !!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Porto de Galinhas e o Pontal de Ocaporã



Como outros Estados, Pernambuco tem lá os seus encantos: Uma Olinda que fascina, um litoral generoso, cenários cinematográficos e um paraíso privilegiado, PORTO DE GALINHAS.


Onde ficar: Inúmeros hotéis no litoral se encarregam de tornar a sua estadia mais proveitosa. Acertei em cheio ao ficar no Hotel Pontal do Ocaporã, diria até que ele poderia  - e com méritos - ostentar o título de palco desse paraíso.

Inúmeros chalés, unidades conjugadas  e outras modalidades de acomodações ,em meio a um jardim, conferem todo um ambiente bucólico e poético aos seus hóspedes que , longe do burburinho do centro urbano, querem vivenciar um ambiente anti-stress traduzido pela paisagem que ali se debruça, pelos equipamentos, pela cortesia de todos, a gastronomia ali presente, uma excelente equipe de recreadores que mantem as crianças em constante interação e segurança.



Copacabana, um brinde a 2013

Um pouco do réveillon pelo mundo

A virada do ano em diversos países tem as suas marcas próprias: simpatias, cores, uma ceia adstrita a ingredientes, digamos, mágicos, que tragam bons presságios. Mas, afinal de contas, qual é a receita infalível para esse momento tão festejado? Na Itália, por exemplo, é costume colocar nas janelas objetos antigos e, assim, dar ênfase à transição, ao dualismo ano velho & ano novo; antepastos são preparados e degustados na noite da virada, simbolizando a fartura.

Na Escócia as pessoas de uma forma geral comemoram - acreditem -  beijando a boca de desconhecidos e a comida preferida é a torta de carne.

Na Austria as pessoas jogam  chumbo derretido em um pote com água exatamente às 00h. As imagens, figuras, decorrentes desse ato viram amuletos que trazem sorte para todo ano novo que começa. E por aí vai.

No Irã, o réveillon segue o calendário persa e por isso é comemorado no dia 24 de março numa festa denominada Noruz e rituais próprios.

No Brasil, neste caldeirão de costumes, vestir-se de branco, colocar uma moeda na carteira e comer lentilha na ceia já caiu na concepção do povo. E vai resistindo.

O fato é que, neste ano - 2012 - como o mundo não acabou como previa a concepção maia tudo indica que as comemorações serão mais exacerbadas.

Assim é nos melhores lugares para passar o reveillon no mundo, a começar por Sydney, na Austrália, Barcelona, Berlim, Paris, Londres, Amsterdam, Edimburgo, na Escócia, New York City e é claro,  Copacabana

Copacabana, um brinde a 2013 

Copacabana e o espetáculo pirotécnico. Foto hostelbookers
O réveillon  de Copa foi uma invenção, podemos dizer, dos praticantes do Candomblé, quando lá pelas décadas de 70 e 80, vários grupos se estendiam ao longo da praia entoando cânticos, rezas e apresentando algumas danças, num culto a Iemanjá, com um grande número de adeptos e uma extensa multidão que crescia a cada ano e que ali observava esse espetáculo. Em 1992, o então prefeito, César Maia, percebendo o apelo político e publicitário do evento que já reunia perto de 1 milhão de pessoas, passou a usá-lo como um acontecimento da Prefeitura, com mega shows, holofotes e muito barulho. Mas como dispersar uma multidão tão grande?
Organizou-se um show com Jorge Benjor e Tim Maia e cuja função era reter a grande multidão que ia embora após a queima de fogos. Deu certo. O Réveillon com mega shows consolidou-se.
No ano seguinte com show de  Rod Stewart houve um recorde de público e a grande multidão dispersou-se por cerca de três horas.
Os empresários Ricardo Amaral e Mariu's criaram  essa queima de fogos, ao lado da então cascata do Meridien, indo dos 8 a 10 minutos e saltando para cerca dos dezesseis atuais nas valsas ali dispostas..
Mais que um espetáculo pirotécnico, uma atração turística que desencadeia uma ocupação integral e plena da hotelaria local, um evento que espera este ano cerca de 2 milhões de pessoas, agora mais organizado e que se sobressai no mundo ... que não acabou...que segue, firme e forte.
Copacabana... um brinde a 2013.